quarta-feira, 25 de julho de 2012

Eliseu Padilha: o ministro das grandes obras agora é o deputado da educação

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O deputado federal Eliseu Padilha é conhecido em todo o país pelas obras que executou no período em que esteve à frente do Ministério dos Transportes. Além de pertencer ao maior partido político, do Brasil, o PMDB, ele preside nacionalmente desde 2007, a Fundação Ulysses Guimarães.

Como deputado federal, Padilha presidiu Comissões importantes na Câmara, entre elas, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJC), fundamental no processo de elaboração das leis brasileiras. Foi na CCJC que ele articulou a aprovação da lei que está refinando o processo eleitoral, a Lei da Ficha Limpa, que torna inelegível qualquer pessoa que for condenada pela Justiça e o político que for cassado ou renunciar para fugir da cassação.

Eliseu Padilha se tornou conhecido em todo o Brasil pelas suas grandes obras, realizadas no período de quase 5 anos em que foi ministro dos Transportes. Quem viajar por rodovias de Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, pode conhecer a maior obra de duplicação rodoviária da América Latina, realizada por Padilha. A Rodovia do Mercosul, é uma obra gigantesca, que envolveu construção de túneis, viadutos, passarelas e trevos, desde Belo Horizonte até o território gaúcho, onde se ramifica em direção ao Porto do Mercosul, em Rio Grande, e as fronteiras com o Uruguai e a Argentina. É o maior corredor de exportação dos produtos brasileiros, tendo o Rio Grande do Sul como elo central.

Atual presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Padilha tornou-se o homem da Educação. A entidade é conhecida por produzir conhecimento e promover a cidadania, por meio dos cursos de formação política oferecidos gratuitamente à sociedade, tendo atingido a marca de mais de 250 mil alunos em todos os estados brasileiros. Padilha decidiu lutar pela educação, pois se convenceu de que “só o conhecimento liberta e dá plenitude à cidadania”.

Eliseu Padilha defende a valorização da carreira do magistério. Por meio de Projeto de Lei (PL 3202/2012) , propôs que a remuneração inicial das carreiras do magistério público, correspondente à jornada de trabalho de 40 horas,não será inferior à metade da maior remuneração inicial das carreiras de atividades exclusivas de Estado.

Para gaúchos e todos os brasileiros

Em todo o território nacional encontram-se obras, projetos e realizações de Eliseu Padilha em beneficio, não apenas dos gaúchos, mas de todos os brasileiros. No Rio Grande do Sul, Padilha investiu cerca de R$ 3 bilhões durante sua gestão no Ministério dos Transportes. Foram mais de 1.130 quilômetros de rodovias duplicadas, construídas e restauradas, com investimentos que chegam a R$ 2,3 bilhões (sem contar gastos com conservação). Também foram investidos R$ 425 milhões em portos e hidrovias e R$ 230 milhões no sistema de trens urbanos – metrô. Somente no PPA 2000/2003, Padilha incluiu obras que somam investimentos de R$ 1,9 bilhão. 

Com o Programa Avança Brasil, foram criados os corredores nacionais de transporte, com obras nos quatro modais: rodovias, ferrovias, hidrovias e portos. O relatório do programa apontou que até 2001 os maiores projetos contavam com média de 90% das obras concluídas, várias delas já entregues ao público. As obras do ministro Padilha entraram para a história das regiões brasileiras, pois geram emprego, renda e desenvolvimento. A retomada das ferrovias e a implantação do sistema hidroviário nacional foram importantes para o equilíbrio da matriz transportes, desafogando as rodovias e aumentando a competitividade dos produtos de exportação. Além de reduzir acidentes, as obras barateiam fretes e aumentam o ganho do produtor. A modernização dos portos garantiu o fluxo das exportações brasileiras. Somando todos os estados, foram recuperados 16 mil quilômetros de rodovias.

Por todo o país

Norte – Entre as obras rodoviárias, no norte do país se destacam os eixos de integração com os países vizinhos. Entre elas, a BR-401/RR nos 124 km entre Boa Vista - Bonfim - Normandia (Fronteira Guiana), BR-156/AP - Ferreira Gomes/Oiapoque (453 km), BR-364/AC - Sena Madureira - Rio Liberdade (446 km), BR-317/AC - Brasiléia - Assis Brasil (110 km), BR-317/AM - Boca do Acre – Divisa AM/AC (100 km) e a construção de Anel Rodoviário de Rio Branco, na BR-364/AC. 

Centro-Norte – O corredor Oeste-Norte foi criado para garantir a redução de custos de transporte de cargas nos estados do Amazonas, Pará, Rondônia e Mato Grosso. Entre as maiores obras estão: pavimentação de 1.109 km da BR-230/PA, desde a divisa PA/TO, passando por Marabá, Altamira e Itaituba; BR-230/AM - Humaitá – Lábrea (212 km); BR-163/PA, divisa MT/PA – Santarém (1.029 km); e BR-364/MT - Diamantino - Sapezal – Comodoro (370 km).

Nordeste – Para a redução de custos de transporte no Nordeste foi criado o Corredor São Francisco. Inclui a pavimentação da rodovia BR-116/BA – Euclides da Cunha/Ibó (251 km), a hidrovia do São Francisco (1.371 km), e a duplicação e restauração da BR-101/SE, trecho divisa AL/SE até a cidade de Estância (153 km). Também foi criado o Corredor Nordeste, com as obras: Complexo Industrial do Porto de Pecem (CE); Porto de Suape (PE), BR-232/PE de Recife a Caruaru (118 km), BR-116/CE de Fortaleza a Pacajus (restauração de 12 km e duplicação de 41 km); duplicação e restauração da BR-101 entre Natal e a divisa de Alagoas com Sergipe (473 km); e BR-230/PB entre João Pessoa e Campina Grande (112 km).

Centro Oeste – Ainda para a redução de custos de transportes nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, foi criado o Corredor Sudoeste, com duas obras rodoviárias: a BR-070/MT entre Cáceres e a fronteira com a Bolívia (85 km); e a BR-267/MS Jardim - Porto Murtinho (202 km)
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Araguaia Tocantins – corredor criado para redução dos custos de transporte de cargas nos estados do Pará, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso e Goiás. As obras são: Hidrovia do Araguaia – Tocantins, com sinalização, balizamento, dragagem e derrocamento em 852 km nos rios Araguaia e das Mortes e sinalização e balizamento em 700 km no rio Tocantins; Hidrovia da Ilha de Marajó, com 306 km de extensão e abertura de um canal de ligação com 32 km de extensão; Ferrovia Norte – Sul, sendo a construção de trechos entre Imperatriz - Senador Canedo (MA) com 270 km, e o trecho entre Darcinópolis e Araguaína (TO) com 170 km; Eclusa de Lajeado no Rio Tocantins; duas Eclusas de Tucuruí para o sistema de transposição do rio pelas embarcações; Hidrovia do Capim (554 km nos rios Guamá e Capim), BR-230/TO, entre a divisa MA/TO e a divisa TO/PA (190 km); Alça-Viária - Sistema Integrado de Transporte do Estado do Pará; e a BR-010/TO - Entroncamento TO-030 - Divisa TO/MA (306 km).

Goiás – para redução do custo de transportes em Goiás, foi projetada a duplicação das rodovias desde Brasília até a divisa de SP/MG, num total 490 km nas rodovias BR-060/DF, BR-060/GO, BR-050/MG, BR-153/GO, BR-153/MG. 

Mercosul
 – Duplicação de 1.650 km de vias a partir de Belo Horizonte, incluindo obras importantes como o Rodoanel de São Paulo e o Contorno de Curitiba. Modernização do Porto de Rio Grande e conversão em Porto do Mercosul. 

Conheça e acompanhe as obras, realizações e trabalho da vida pública de Eliseu Padilha no blog de memórias: Poucos Fazem Tanto

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