E com prazer que lhes encaminho meu artigo publicado no Jornal O Sul, edição de 18 de julho de 2013, no qual faço análise das razões e pretensões dos Movimentos de de Ruas, com os quais convivemos.
Após a leitura, sua contribuição crítica será muito bem recebida, pois nossa Fundação pretende promover um profundo debate para auxiliar a reconstruir os caminhos que nos levem à legitimação da representação política da Sociedade.
Desde já agradecendo pela atenção e crítica, envio
Forte Abraço.Após a leitura, sua contribuição crítica será muito bem recebida, pois nossa Fundação pretende promover um profundo debate para auxiliar a reconstruir os caminhos que nos levem à legitimação da representação política da Sociedade.
Desde já agradecendo pela atenção e crítica, envio
Eliseu Padilha - Presidente da Fundação Ulysses Guimarães.
A civilização do conhecimento e a globalização digital em que nos encontramos, viabilizam o protagonismo direto do cidadão nas ações estatais rotuladas como de seu interesse, especialmente nas relativas aos serviços públicos.


Quase três décadas após, agora, os cidadãos do mundo inteiro, especialmente no ocidente, buscam diretamente, com manifestações nas ruas, o protagonismo da definição das ações estatais que correspondam às suas prioridades. Exercitam a liberdade para exigir a justiça social.
A democracia representativa conjugada com a democracia participativa, legitimadas constitucionalmente, não está correspondendo às aspirações da população. O que se verifica, em muitos países - França, Espanha, Estados Unidos, Thrquia, Egito, Chile, Brasil ... - é que, por meio das mídias sociais, nas quais todos podem interagir entre si, a cidadania está dando passos gigantescos rumo à Democracia Direta, semelhante à vivida na Grécia Antiga.
Os movimentos que ganham nossas ruas não são conduzidos por líderes, por partidos políticos ou pelo interesse na tomada do poder. Seu combustível é uma causa justa. O que a cidadania digital exige é que o exercício do poder estatal seja norteado pela eficiência - Saúde padrão Fifa ... -, pela ética - Abaixo a corrupção .. - e pela sintonia fina com suas efetivas prioridades - Nenhum político me representa ...
As manifestações vieram para ficar. Simbolizam um novo estágio da cidadania. A vida em sociedade atingiu novos patamares. As conquistas da cidadania não serão renunciadas. Haverá variação nos temas, mas elas continuarão.
A civilização do conhecimento e a globalização digital em que nos encontramos, viabilizam o protagonismo direto do cidadão nas ações estatais rotuladas como de seu interesse, especialmente nas relativas aos serviços públicos.
O desafio é o de ler e interpretar corretamente o sentimento dos manifestantes. A meu ver, Max Weber tinha razão: político não é aquele que vive da política, mas sim aquele que vive para a política. Esta conforme a concepção aristotélica, como ciência (atividade) voltada à promoção da felicidade dos cidadãos. Ai está a condição para a legitimação da representação política: o representante tem que viver para a política. Para a felicidade da pólis.
Eliseu Padilha
Presidente da Fundação Ulysses Guimarães
3 comentários:
Quando as pessoas dizem que partidos e outras Instituições não as representam, estão falando de algo que não dominam e nem querem. O que podemos fazer é mostrar que o caos que estão sugerindo, não é a solução. Por isto, estou esperando chegar o dia em que essas pessoas irão para a rua pedir, "pelo amor de Deus", que alguém as lidere.
Caro Dep. Eliseu Padilha, desde de que comecei a leitura dessa reflexão me vinha a todo instante a definição de política no conceito Aristotélico, conforme o senhor com propriedade de causa usou...por isso é quenão há de que nessa situação temporal e limite em que nos encontramos....alguém diga que "inventou a roda" para fazer o que simplesmente deveria ser propósito na vida de todo o POLÍTICO: "espírito público" serviço a cidadãos da PÓLIS. PARABÉNS mais uma vez.abçs Jean Marques Montenegro.
Caro Deputado, parabenizo pelas sabias palavras redigidas.
Gostaria de dizer que sonho com o PMDB independente das amarras desse governo. Como está em nosso estatuto:"..uma Nação soberana alicerçada em um regime democrático, pluralista e socialmente justo, onde a riqueza criada seja instrumento de bem-estar de todos." As manifestações nas ruas estão pedindo isto. E o nosso PMDB está precisando ir buscar nos ensinamentos do saudoso Ulisses Guimarães e atuar de forma mais autônoma, doe a quem doer.
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