Deputado Eliseu Padilha |
Porto Alegre, 16 de janeiro de 2014.
Ilmo. Sr. Luiz Augusto
Editor de Política do Jornal CORREIO DO POVO
Porto Alegre – RS
Assunto: Solicitação de
Publicação de Esclarecimento.
Senhor Editor,
Solicito que seja publicada, na edição de amanhã (17), na mesma
página, minha contestação à afirmação a mim atribuída em matéria constante da
edição de hoje (16) do Correio do Povo, onde afirma que eu teria dito: “Dissidentes
devem sair do partido.”
Não fiz tal afirmação! Sou fundador do MDB/PMDB e tenho
responsabilidades estaduais e nacionais com o PMDB. Sou defensor de sua
unidade, crescimento e manutenção de sua condição de maior partido do Estado e
do Brasil. Logo sou contra a redução de seu quadro de militantes.
Todos sabem que defendo, claramente, a obediência de todos os
peemedebistas às decisões das Instâncias Partidárias, inclusive quanto a
Eleição Presidencial.
Como Advogado, no pleno exercício da profissão, defendo
incondicionalmente o contraditório. Como Presidente da Fundação Ulysses
Guimarães, propagador da política e da democracia, propugno pelo respeito às
minorias partidárias e à observância das decisões majoritárias. Deixo claro,
também, que não existe democracia sem o respeito à Lei. No que tange aos
partidos políticos, sem o respeito ao respectivo Estatuto.
Fruto
deste conjunto de ideias resulta minha posição de que os dissidentes devem ser
respeitados e ter garantida a defesa de suas posições até a decisão da
instância partidária correspondente. Decidido o tema, todos os filiados tem o
dever de observar a decisão. A minoria resultante do voto deve acolher e seguir
a vontade da maioria. Assim acontece com os partidos nas democracias. A democracia
é o regime que retrata a vontade da maioria.
Portanto, deixo claro que tal afirmação não corresponde à
minha prática de vida, em seus mais variados aspectos.
Contando com sua tradicional atenção, desde já agradeço e
firmo-me
Atenciosamente,
ELISEU
PADILHA
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