quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Presidente da Fundação Ulysses, Eliseu Padilha, destaca o papel do mediador nos cursos.

O curso de formação dos mediadores pela FUG-MS, realizado nesta sexta-feira (5), contou com uma palestra do presidente nacional da Fundação Ulysses Guimarães, Eliseu Padilha, que apresentou o novo curso de formação de Agentes de Cidadania Comunitária. 

Presidente da Fundação Ulysses, Eliseu Padilha
O presidente da Fundação falou sobre a importância da educação para a melhoria da democracia no país. “Temos que entender que quem manda no partido, no município, no estado e nacionalmente é o militante. E para a base falar, é preciso saber. O nosso programa de formação política tem esse objetivo, de levar conhecimento a nossos militantes”, afirmou. 

Ao apresentar os cursos da FUG, Padilha ressaltou o papel da militância no trabalho para as próximas eleições municipais. “Temos que começar já a preparação para as próximas eleições e, para isso, renovaremos o curso de Formação de Candidatos no início de 2011”, afirmou. 

O papel do mediador teve destaque especial, pois é o responsável pela fomentação do EAD e da transmissão do conhecimento. Para isso, algumas atribuições são fundamentais, como a capacidade de liderar as turmas, criar as condições para o pleno aproveitamento e intermediar os interesses da Fundação e dos alunos. Padilha também falou sobre a importância de saber lidar com o contraditório, de motivar os alunos a apresentarem sua opinião, para fazer o debate crescer em sala de aula. “O processo de conhecimento sem o mediador não acontece. Nossa aposta agora, do partido e da Fundação, é na formação dos mediadores, que são os grandes responsáveis por este processo”, declarou. 

Ao apresentar o curso de formação de Agentes da Cidadania Comunitária, o presidente da FUG falou sobre a mudança presente na Constituição de 1988, em que houve a municipalização de saúde, educação, assistência social e direitos da criança e do adolescente, e estas especificamente recebem recursos de fundos federais, além da descentralização e do controle social, com a criação de conselhos que são formados por membros da comunidade. 

“Na prática está acontecendo, em grande parte dos municípios, o aparelhamento do controle social pelos prefeitos, pelos políticos, pelos partidos políticos. A fiscalização dessa atividade é responsabilidade de todos nós como cidadãos. Nosso papel é formar as pessoas para participarem desses conselhos, para que tenham influência legítima nesse processo. Isso é o que nós queremos”, defendeu Padilha. Um dos principais objetivos do curso é qualificar cidadãos que possam ser agentes da Cidadania Comunitária, inclusive participando na composição dos conselhos municipais, estaduais e nacional, criados para o exercício do Controle Social sobre as várias áreas de atuação do Poder Público.

Motivação – O professor Joel Adriano Maciel apresentou aos mediadores a palestra “Mediação, o sucesso em suas mãos”. Ele afirmou que “podemos dizer que a história do partido e da política nacional vai ter o antes e o depois do trabalho do Ensino a Distância da Fundação e o mediador tem papel fundamental neste trabalho”. 

O palestrante fez um breve relato sobre a evolução humana, que começou suas atividades com caça, pesca e agricultura, até chegar à era industrial e da informação. “Vivemos hoje um momento de reconstrução dos paradigmas e de um menor impacto das ideologias conhecidas, a noção de esquerda e direita, por exemplo. Um momento de reconstrução”, afirmou Joel. 

“Sem ideologia, passamos a achar normal o que não é normal. Precisamos questionar o que é lógico, questionar os paradigmas que existem. Precisamos de uma nova maneira de enxergar as coisas”, defendeu o palestrante. O professor acredita que diante dos fatos, temos que não perguntar “por quê” aconteceu comigo, mas “para que”, aconteceu comigo. “A interpretação do fato é que traz mudanças, não o fato em si”, declarou.

Joel lembrou os pontos que motivam os indivíduos nas partes física, emocional, mental e espiritual. Além disso, falou sobre a importância de perceber as necessidades dos alunos, o que já trouxe mudanças no material do EAD . “É preciso criar estratégias para surpreender, para manter o interesse dos alunos, para que não tenhamos sempre a mesma pessoa sentada no mesmo lugar e que mantenha a mesma rotina que pode gerar a perda de interesse”, defendeu. 

“O mundo precisa de mais testemunho do que discurso. Esse trabalho é valioso nesse processo. Vocês vão formar cidadãos neste sentido”, concluiu Joel, se dirigindo aos mediadores.

(ATUALIZADO EM 16 de Novembro de 2010 • 12h33)  

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