O PMDB e a Fundação UlyssesGuimarães estão realizando vários eventos nacionais em comemoração aos 46 anos
do maior partido do Brasil: o PMDB. Como parte das festividades, as
instituições organizaram uma Edição Especial do Boletim Movimento, periódico
semanal, em que retrata a história de lutas democráticas do PMDB e seu atual momento.
Em conversa com o deputado Eliseu
Padilha, presidente nacional da Fundação Ulysses Guimarães, ele destacou o papel
desempenhado pela instituição no processo de consolidação do PMDB. De acordo
com o peemedebista, o histórico de lutas do Partido se funde com o trabalho
desenvolvido pela Fundação em todo país.
Na avaliação de Padilha, a história
da agremiação é a história da redemocratização do Brasil, com a conquista da
eleição direta para presidência da República e a promulgação da Carta Magna de
1988. “A Constituição brasileira é o ponto mais expressivo do que é o PMDB. É o
texto de 88 que Ulysses com a bravura, com a coragem e com a participação e a
sensibilidade política dele, leu e proclamou para o Brasil, ante os holofotes
de todo o Brasil, como sendo a Constituição cidadã”, ponderou.
Dentro desse contexto, Eliseu Padilha
afirma que a Fundação serviu historicamente como “uma trincheira onde o Partido
tem guardada a síntese do que seja a sua ideologia, do que sejam os seus
compromissos políticos com a sociedade brasileira”. “Essa foi a orientação
utilizada por cada um dos companheiros que presidiu a Fundação, desde João
Gilberto, passando por Henrique Santillo, Severo Gomes, Carlos Estevam, Ronan
Tito, José Pintotti, Paulo Lustosa, Renan Calheiros e Moreira Franco”,
enumerou.
Para Padilha, os resultados do
trabalho desenvolvido por ele desde que assumiu a presidência da Fundação, em
agosto de 2007, são surpreendentes. “Temos o nosso programa de Formação
Política que alcança os 27 estados do Brasil. Além disso, estamos tratando de
mais de 250 mil peemedebistas e não peemedebistas. Porque nós temos o
privilégio de ter tomado a decisão em conselho da Fundação de abrir os nossos
cursos a sociedade como um todo”, comemorou.
O presidente da FUG esclareceu que
para participar do programa de Formação Política não é necessário que seja
filiado ou militante do PMDB. “Alguém que queira ter Formação Política pode
participar do nosso programa. Isto permite que o alcance de nossas ações seja
sempre ampliado”, disse.
A Revista Ulysses, publicação
trimestral editada pela Fundação, é outro ponto que, segundo Padilha, merece
ser ressaltado. “Uma revista que ganhou um contexto, um corpo de
cientificidade. E isto impõe respeito e receptividade sob ponto de vista
cultural, e nós a partir disto conquistamos dois espaços importantes: a
incorporação ao patrimônio histórico permanente da Biblioteca Nacional e ao
patrimônio histórico permanente da Biblioteca Nacional dos Estados Unidos da
América. Portanto é um reconhecimento que fala por si”, declarou.
Padilha lembrou ainda da
relevância do apoio constante dado às atividades da Fundação pelo presidente
licenciado do PMDB e atual vice-presidente da República, Michel Temer, pelo presidente interino da legenda, senador Valdir Raupp (RO) e pelo Conselho da
instituição. “É por essas e outras razões que o trabalho da Fundação é profundamente
gratificante. A FUG tem tido uma vida partidária efetiva e seguirá percorrendo
o Brasil para levar conhecimento político a todos os brasileiros”, concluiu.
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