Deputado Federal Eliseu Padilha PMDB |
Jornal do Comércio (Alexandre Leboutte)
Dizendo-se um defensor da disputa política como um instrumento de vitalidade de qualquer partido, o deputado federal Eliseu Padilha (PMDB) ponderou que o PMDB vive uma circunstância específica que torna a busca pelo entendimento a melhor opção neste momento.
O peemedebista, que também é presidente nacional da Fundação Ulysses Guimarães - responsável pelo estudo, reflexão e formação política na sigla em todo o Brasil - defende que as forças que compuseram o diretório estadual no final de 2010, para evitar um racha na legenda após a derrota eleitoral daquele ano, deveriam novamente buscar uma composição.
A proposta dele é formar a executiva que comandará a legenda no Estado até o final de 2012 nessa composição. “Agora é o momento de construir a unidade do partido, para depois pensar em enfrentar uma disputa”, opina.
Dizendo-se um defensor da disputa política como um instrumento de vitalidade de qualquer partido, o deputado federal Eliseu Padilha (PMDB) ponderou que o PMDB vive uma circunstância específica que torna a busca pelo entendimento a melhor opção neste momento.
O peemedebista, que também é presidente nacional da Fundação Ulysses Guimarães - responsável pelo estudo, reflexão e formação política na sigla em todo o Brasil - defende que as forças que compuseram o diretório estadual no final de 2010, para evitar um racha na legenda após a derrota eleitoral daquele ano, deveriam novamente buscar uma composição.
A proposta dele é formar a executiva que comandará a legenda no Estado até o final de 2012 nessa composição. “Agora é o momento de construir a unidade do partido, para depois pensar em enfrentar uma disputa”, opina.
Segundo o parlamentar, o PMDB teria “a maior estrutura política do Estado”, o que aumentaria a possibilidade de tensões. “Em sendo o maior, é natural que haja uma série de pessoas que se preocupam com o partido, no sentido de ter participação, de coordenar, de poder comandar a sigla. Isso é absolutamente natural no processo político e no gênero humano”, argumenta.
“O que estamos vivendo nesse momento, embora alguns, pelo que parece, não queiram entender, é que o partido é eterno e as pessoas são passageiras. O partido é muitas vezes maior do que qualquer pessoa, qualquer líder”, avalia. Questionado se o alvo da declaração era o senador Pedro Simon (PMDB), Padilha disse que não se referia a nenhuma liderança especificamente.
“Não estou me referindo a ninguém. O Ibsen (Pinheiro, atual presidente estadual do PMDB) está dizendo que não quer mais. Eu estou dizendo que não vou mais ser dirigente no Estado. Quem serve ao partido quer renovação permanente e muita gente dirigindo a legenda. Quem se serve do partido, não quer renovação, até porque iria diminuir a sua possibilidade de se servir da sigla. São coisas óbvias, mas é nas obviedades que são ditas grandes coisas” teoriza.
“A própria ordem da natureza faz com que eu, Eliseu Padilha, não seja o mesmo de 20 anos atrás. É natural que o espaço ocupado por mim há 20 anos seja preenchido por outras pessoas,” complementa.
Embora afirme que não indicaria nomes para presidir a legenda, Padilha revela que sempre está em contato com muitos correligionários e afirma ter apreço pelo presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski (PMDB), citando a entrevista publicada pelo Jornal do Comércio na terça-feira. “Gostei muito das posições dele”, comentou.
Também menciona os integrantes da bancada federal, excluindo-se das possibilidades, além de deputados estaduais, prefeitos e ex-prefeitos. Mas o nome que recebe maior destaque em suas análises é o do ex-governador Germano Rigotto (PMDB).
“Conversei com o ex-governador Rigotto. Acho que ele tem todas as condições de ser presidente do partido. A legenda ganharia uma mobilidade, que é própria do seu temperamento. Ele não entra em campanha de forma passiva. Ele faz campanha com muita vontade”, elogia.
Em relação à eleição para a prefeitura de Porto Alegre, o parlamentar defende a manutenção da aliança com o atual prefeito José Fortunati (PDT). “Nós fizemos um acordo na eleição do nosso brilhante prefeito (José) Fogaça. Indicaríamos o prefeito e o PDT o vice, e depois, o PDT indicaria o prefeito e o PMDB o vice. Eu era secretário-geral do partido no Estado e também assinei o documento. Acordo ninguém é obrigado a fazer, mas depois que fez, é obrigado a cumprir”, conclui.
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